25 de abril de 2019

Ampalrando vidas: Um mês de sucesso e solidariedade

Com projeto Ampal assume responsabilidade social com crianças do seu entorno.

O “Projeto AmpaLrando Vidas” completou um mês e dezessete dias. Desde o dia 09 de março de 2019 a Associação do Ministério Público de Alagoas (AMPAL) abriu as portas de sua sede para o projeto, assumindo assim responsabilidade social com crianças e adolescentes do seu entorno. O mesmo tem o objetivo nobre de contribuir com a inclusão e o acolhimento de 30 (trinta) crianças e adolescentes que tem como faixa etária de 06 a 12 anos completos, e que vivem em situação de vulnerabilidade social. “O Ampalrando Vidas é a nossa nova menina dos olhos, encher o espaço da nossa Sede com crianças e jovens, e ao mesmo tempo contribuir com o crescimento social e cultural delas nos enche de orgulho e nos faz seguir no rumo certo, o rumo da inclusão”, disse o Presidente da Ampal, Dr. Flávio da Costa Neto.

Segundo a coordenadora do AmpaLrando, Veraleide Nazaré, o mesmo tem a missão de contribuir com o desenvolvimento da criança e do adolescente, transformando este em em “agente de transformação” de sua própria realidade, “o projeto vem trabalhando com um público oriunda da Comunidade da Vila Emater, e queremos que eles sejam os principais promotores de sua transformação pessoal, que entendam a importância do espírito coletivo e da comunidade, sendo esses nossos principais pilares”, ressaltou Veraleide Nazaré.

Espaço Ocupado – Duas vezes por semana, nas segundas e quartas, das 14h às 17h, a sede da AMPAL em Jacarecica é ocupada pelas crianças e adolescentes, que recebem dos voluntários do programa aulas de Fer kwno do, Capoeira e realizam atividades lúdicas, sem esquecer do “futebol”, que é praticado por meninos e meninas no campo da sede. “Muitas dessas crianças, e seus pais, passavam aqui na frente da AMPAL e não imaginavam que um dia poderiam entrar na sede”, ressalta Veraleide. A “ocupação” do espaço pelas crianças do projeto mudou a rotina e a cara da sede, trazendo alegria e função sócio-cultural para o espaço.

Balanço do Primeiro Mês – O “Projeto AmpaLrando Vidas”, segundo a coordenadora, não tem data específica para seu término, na verdade poderia ser chamado de um programa, uma vez que pretende acompanhar as crianças e adolescentes, bem como através delas, desenvolver atividade com os pais, e mesmo acompanhar os adolescentes quando estes completarem os 13 anos de idade, “nesses trinta dias as faltas são mínimas, e a receptividade das crianças é total, elas tem total liberdade em participar das atividades, podendo simplesmente brincar ou aprender as aulas propostas. Partimos do princípio da educação libertadora do educador Paulo Freire, onde a criança e o adolescente aprende a participar e a opinar no processo educativo”, destaca a coordenadora.

PROERD, Trabalho e Renda – Nesse mote de transformação pessoal o “Projeto AmpaLrando Vidas”, segundo a sua coordenadora, quer realizar um trabalho global com os jovens, atuando também de forma integrada com os irmãos adolescentes dos beneficiados e seus pais. “Temos uma parceria com o Programa Educacional de Resistência às Drogras (PROERD) da Polícia Militar que trará palestras sobre o assunto tanto para os jovens beneficiados como para seus irmãos, e também desenvolver cursos que possam ajudar as mães a ampliar sua renda, como o curso de Cake Design que será ofertado”, conta Veraleide.

Parcerias e Voluntários – O sangue que move o “Projeto AmpaLrando Vidas”, além da iniciativa social e inclusiva da Diretoria da AMPAL, em não só ceder o espaço de sede, mas também apoiar a iniciativa, vem dos voluntários. Pessoas que são fundamentais e que acreditam na transformação social das crianças e jovens envolvidos. “A AMPAL, exerce hoje um papel fundamental para o rompimento do ciclo da exclusão social de crianças e adolescentes, fortalecendo-os como sujeitos de direito, mas não posso deixar de agradecer os voluntários, que na verdade atuam como educadores, no dia-a-dia da atividade como: a Manildes, Mestre Cláudio, Tainá Nazaré, Arnaldo Capela, Rosana Diniz, Alessandra Martins, Alessandra Quintino, Fátima Martins e a empresária Joana D’arc que confeccionou e doou todas as fardas que vestem nossos meninos e meninas”, ressalta Veraleide.

Maior presento do Mundo – No dia que nos concedeu essa entrevista, a coordenadora do “Projeto AmpaLrando Vidas” completava anos de vida e recebeu o maior dos presentes que um ser humano pode receber, um abraço coletivo de todas as crianças e jovens presentes, reforçando a importância que elas dão não só ao projeto mais ao trabalho de sua coordenadora.

Empresas, intituições e Promotores que “Ampalram Vidas” – Destacamos também a participação do Instituto ADONAI, da empresa Amor com Açúcar e da Associação Atlética do Banco do Brasil, bem como os promotores que “vestiram a camisa” do projeto Dr. Rogério Pacheco, Dr. Ubirajara, Dra. Marluce e Dra. Alessandra. Outra figura que também é de suma importância para o projeto é o Procurador-Geral de Justiça Dr. Alfredo Gaspar de Mendonça vem acompanhando e apoiando o projeto.

Primeiro mês e continuidade – Como relatado o “Projeto AmpaLrando Vidas”, pode ser chamado de programa, uma vez que não existe uma data para seu término, e segundo a coordenadora do projeto a ideia é sonhar grande e que realmente o projeto se torne um programa e que ele possa atender, quem sabe num futuro próximo, mais comunidades do entorno da AMPAL e de outras regiões. “Nosso primeiro mês foi de muita luta e alegria, de alta participação e grande engajamento, não só dos atendidos, mas de seus pais e dos nossos voluntários educadores, e outros meses maravilhosos virão”, concluiu a coordenadora do Projeto.

25 de abril de 2019

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